História

ESCUTISMO CATÓLICO NO NÚCLEO DA ILHA DE S. MIGUEL

1934 – Funda-se na freguesia dos Fenais da Ajuda o primeiro grupo de escutas católicos, que receberam o n.º 80 e por patrono S. Jorge

1936 – Extingue-se o Grupo 80 tendo sido composto por 70 elementos de promessa feita

1937 – É filiado, em Ponta Delgada, o Grupo 137 que escolhe para patrono o herói nacional “Carvalho Araújo”

1943 – Extinção do Grupo 137

1952 – Passados alguns anos de inactividade para o movimento eis que um grupo de jovens, desejosos de reiniciarem a marcha de escutismo, em conjunto com antigos escutas do Grupo 137, fazem ressurgir um novo grupo que toma o n.º 52 e por patrono (igualmente como o antigo) “Carvalho Araújo”. Foram buscar o antigo chefe Fernando Geraldes Botelho e para assistente o Pe. Fernando Vieira Gomes (pároco de Santa Clara)

Organiza-se a fundação da secção dos escutas mais novos (os lobitos – 6 aos 11 anos) sendo-lhe atribuída Alcateia n.º 32 – S. Luís Gonzaga (Ponta Delgada)

Em Dezembro deste ano é fundada, com sede em Ponta Delgada, a 1.ª Junta Regional do Corpo Nacional de Escutas nos Açores, que tem como chefe Fernando Geraldes Botelho, como assistente Pe. Fernando Vieira Gomes e como secretário Deodato Magalhães de Sousa, que havia sido lobito no Grupo n.º 137

1953 – Funda-se, em Ponta Delgada, um grupo de escutas marítimos do C.N.E., que ficou com o n.º 3 e por patrono Vasco da Gama, sendo o seu chefe Jorge Pacheco Raposo

Prevendo-se a expansão do movimento para a Ribeira Grande e Ribeirinha é criada uma Junta Local com sede em Ponta Delgada. Porém pouco resultou da sua actividade e a sua vida foi curta

1954 – Extingue-se a Junta Local

1957 – Desaparece o Grupo Marítimo e a Junta Regional

Com a reestruturação do movimento a nível nacional agrupam-se a Alcateia n.º 32 e o Grupo n.º 52 dando origem ao Agrupamento 107, em Ponta Delgada, cujo patrono é o mesmo da localidade, S. Sebastião. O primeiro chefe deste agrupamento foi Antero Joaquim de Sousa

No decurso da festa do centenário do nascimento de Baden Powell, fundador do movimento escutista, realiza-se, nas Furnas, um acampamento regional com a participação de escutas terceirenses, escuteiros americanos — Troop n.º 1 do Boy Scouts of America da base das Lajes na ilha Terceira, do Agrupamento 107 de Ponta Delgada e do Grupo 80 da Associação de Escoteiros de Portugal. Nesta actividade denominada de “Campo Baden Powell” realizaram-se as primeiras promessas como agrupamento do Agrupamento 107.

 

1960 – Realiza-se, nas Sete Cidades, um acampamento organizado pelos escuteiros americanos das Lajes e que contou com a participação de todas as unidades escutistas da Região. Estas foram transportadas em aviões da Força Aérea Americana.

 

Nos seis anos seguintes o Agrupamento 107, único existente até à data na ilha de S. Miguel, procurou promover o movimento. Eram publicados periodicamente, em todos os jornais de Ponta Delgada, notícias do movimento e foi criada uma página mensal no jornal Açores, sendo o dinamizador desta acção o chefe Samuel da Silveira Amorim, responsável pelo Serviço de Propaganda e Expansão do C.N.E. nos Açores

1967 – Funda-se um agrupamento de escutas na Ribeira Quente com o número de filiação 260 e patrono S. Paulo

1968 – Realiza-se, nas Furnas, um Acampamento Regional dos Açores, com a participação de elementos de toda a Região (Agr. 107 – Ponta Delgada, 114 – Seminário de Angra, 154 – Agualva, 260 – Ribeira Quente e Troop n.º 1 do Boy Scouts of America da base das Lajes)

1973 – Festeja-se, em Ponta Delgada, os 50 anos do C.N.E. com a celebração de uma missa na Capela do Seminário, presidida pelo Sr. Bispo D. Manuel, um desfile pelas ruas da cidade e uma sessão solene

1975 – Realiza-se, novamente, nas Furnas, o I Acampamento dos Escutas do Núcleo de Ponta Delgada (designação dos núcleos era atribuído consoante os antigos distritos) com a participação de quatro agrupamentos sedeados em Ponta Delgada, Ribeira Quente, Arrifes e Vila Franca. O efectivo em S. Miguel era de 150 jovens dividido por dois agrupamentos filiados e dois em formação

1976 – Constitui-se a Junta de Núcleo da ilha de S. Miguel.

Fundam-se os agrupamentos 433 nos Arrifes e o 436 em Vila Franca do Campo. São patronos destes agrupamentos Baden Powell e S. Miguel

1979 – Cria-se, no Porto Formoso, o agrupamento 553 tendo como patrono S. Miguel Arcanjo

1983 – Tendo por patronos S. Francisco de Assis e S. João Evangelista são fundados os agrupamentos 645 da Ribeira Grande e 646 das Feteiras

1984 – Constituem-se os agrupamentos 720 na vila do Nordeste e 739 na Fajã de Baixo. Os patronos são S. Jorge e S. Paulo

Extingue-se o agrupamento 553 do Porto Formoso

1985 – Filiam-se na vila da Povoação e na freguesia de Ponta Garça os agrupamentos 766 e 767 cujos patronos são, respectivamente, Sto. António de Lisboa e Nossa Sra. da Piedade

Realiza-se, no lugar de Lagos, freguesia de Água d’Alto, o II Acampamento de Núcleo (ACANUC) com a presença de nove agrupamentos efectivos e um em formação. O efectivo total micaelense era composto por cerca de 1.200 jovens

1986 – Filiam-se os agrupamentos 798 – Cabouco e 800 – Capelas tendo por patronos, respectivamente, N. Sra. da Misericórdia e S. Pedro Gonçalves

Efectua-se, nas Capelas, um minINDABA

1988 – Realiza-se o VII Jamboree Açoriano no parque escutista de Lagos, freguesia de Água d’Alto, onde se reuniram, em acampamento, 53 agrupamentos num total de 810 escuteiros

1991 – Filia-se o agrupamento 968 da Lomba da Fazenda com patrono N. Sra. da Conceição

No campo escutista de Lagos, Água d’Alto, efectua-se uma actividade destinada a lobitos com o nome de LOBICIRCO onde estiveram representados 8 agrupamentos num total de 172 escuteiros dos quais 119 eram lobitos

1992 – Nas freguesias de S. Vicente Ferreira e Água d’Alto são filiados os agrupamentos 974 e 976 cujos patronos são S. Vicente e S. José

1994 – Adoptando como patrono Santa Ana é filiado, na freguesia das Furnas, o agrupamento 1033

1995 – Filia-se, na freguesia dos Ginetes, o agrupamento 1065 tendo como patrono S. Sebastião

Realiza-se, nas Sete Cidades, o I ROVER Micaelense que contou com a presença de caminheiros de cinco agrupamentos de S. Miguel e um de Sta. Maria e uma companhia da Associação de Guias de Portugal

Com uma participação de 344 escuteiros realiza-se, em Lagos, Água d’Alto, o III ACANUC que contou com uma representação de 13 agrupamentos. O efectivo micaelense totalizava cerca de 1.500 escuteiros

1996 – Filia-se o agrupamento 1089 da Maia cujo patrono é o mesmo do escutismo mundial — S. Jorge

Extingue-se o agrupamento 976 de Água d’Alto

Comemora-se, na cidade da Ribeira Grande, pela primeira vez, em actividade de núcleo, o dia dedicado ao patrono mundial do escutismo — S. Jorge

1998 – Em Abril e Julho são filiados, no concelho de Ponta Delgada, os agrupamentos 1122 – Livramento e 1133 – S. Pedro cujos patronos eram N. Sra. do Livramento e S. Pedro

Festeja-se, em Vila Franca do Campo, em actividade de núcleo, o dia dedicado a S. Jorge

1999 – Filiam-se os agrupamentos 1138 nos Fenais da Luz cujo patrono é Padre Bartolomeu de Quental, 1144 no Pico da Pedra com o patrono S. José.

Realiza-se o congresso de dirigentes e caminheiros “Valores e Missão no Limiar do Sec. XXI”

Realiza-se, na Luz Velha, nas caldeiras da Ribeira Grande, o II ROVER Micaelense que contou com a presença de caminheiros de S. Miguel

2000 – No lugar de Lagos, em Água d’Alto, realiza-se o IV Acampamento de Núcleo. Estiveram presentes catorze agrupamentos num total de 522 escuteiros

Extingue-se o agrupamento 720 de Nordeste

2001 – Reabre-se o agrupamento 976 de Água d’Alto e filia-se o Agrupamento de cariz marítimo, 1197 em S. José, Ponta Delgada, com o patrono Jacques-Yves Cousteau

2002 – Filia-se um novo agrupamento de cariz marítimo que tem como patrono o S. Pedro Gonçalves e número 1223. Este agrupamento foi constituído em Vila Franca do Campo, na freguesia de S. Pedro

Reabre-se o agrupamento 720 de Nordeste

2003 – Inaugura-se, na rua Orfeão Edmundo Machado actual rua Baden Powell, em Santa Clara, a Casa do Escuteiro e sede da Junta de Núcleo de S. Miguel. Em simultâneo festeja-se, em Ponta Delgada, o dia de S. Jorge

Decorre, no parque escutista de Lagos, em Água d’Alto, o III ACARAL, denominação para Acampamento Regional de Alcateias. Esta actividade regional ocorrerá em cinco locais diferentes dos Açores e em simultâneo nas ilhas do Faial, Pico, Terceira, Graciosa e S. Miguel. Em S. Miguel estiveram representados 16 agrupamentos micaelenses e 2 marienses

2005 – Comemora-se, com a realização de uma actividade, na vila da Lagoa, o patrono mundial do escutismo — S. Jorge. Estiveram presentes 798 escuteiros

Com sede em Santa Cruz da Lagoa e patrono, Sto. António, é filiado o agrupamento n.º 1290

2006 – Efectua-se, em Lagos, freguesia de Água d’Alto, o V Acampamento de Núcleo que contou com a participação de 26 agrupamentos num total de 590 elementos

2007 – Filia-se o agrupamento 1300, da Pedreira, no concelho do Nordeste, cujo patrono é N. Sra. da Luz

Festeja-se, em actividade de núcleo, o dia em honra a S. Jorge. Desta vez a actividade realiza-se na vila de Nordeste.

2008 – Realiza-se, na freguesia das Furnas, uma actividade destinada a lobitos e denominada de ACALOBO

Nas freguesias das Furnas e Ribeira Quente efectua-se o III ROVER Micaelense com presença de caminheiros unicamente de S. Miguel

2009 – Tendo por patrono S. José e número 1333, é filiado o agrupamento da Ribeira Chã, no concelho da Lagoa

Filia-se o agrupamento 1342, com sede em Santo António do Nordestinho e patrono Santo António

Antigos escuteiros do Agrupamento 433 – Arrifes, constituem-se em associação e fundem o primeiro núcleo da Fraternidade de Nuno Alvares em S. Miguel

Realiza-se no terreno escutista de Lagos, em Água d’Alto, o XII Jamboree Açoriano tendo esta actividade dado início às comemorações dos 75 anos do surgimento do escutismo católico português em S. Miguel. Este parque sofreu grandes obras e modificações de forma a permitir a recepção de 1887 escuteiros de todo o território nacional representando 86 agrupamentos

2010 – Comemora-se, na vila da Povoação, o patrono mundial do escutismo — S. Jorge

Encerramento das comemorações dos 75 anos da fundação do escutismo católico em S. Miguel. Das cerimónias destaca-se a missa de acção de graças, um desfile do campo de S. Francisco até às Portas do Mar, uma fotografia de família com todos os participantes e convidados, a exposição com objectos cedidos pelos agrupamentos do núcleo e uma sessão solene.